terça-feira, 26 de abril de 2016

Exercise Adverbs

A) Rewrite the sentences below by using the words suggested.

1) She never gives me her Money
    Never _________________________

2) We know little about that.
    Little _________________________

3) They hardly pay us a visit.
     Hardly ________________________

4) You have seldom used your web cam.
    Seldom ________________________

5) It rarely rains in southem Califórnia.
    Rarely _______________________

6) They rarely bought toys for their children.
    Rarely __________________________


B) Underline the sequence of words that best completes the senteces below.

1) They entered the university (in 2003, in March / in March, in 2003).

2) She was speaking (slowly and monotonously / monotonously and slowly).

3) He goes (every morning  to work by subway / to work by subway ever morning).

4) I am sorry, I am (late / lately).

5) My computer ( is working  now fastly / is working  fast now).

6) It's raining (steadily in São Paulo today / in São Paulo steadily today).






Respostas:

A) Rewrite the sentences below by using the words suggested.

1) Never does she give me her Money.

2)  Little do we know about that.

3) Hardly do they pay us a visit.

4) Seldom have you used your web cam.

5) Rarely does it rain in southem Califórnia.

6) Rarely did they buy toys for their children.



B) Underline the sequence of words that best completes the senteces below.

1) They entered the university  in March, in 2003.

2) She was speaking slowly and monotonously.

3) He goes  to work by subway ever morning.

4) I am sorry, I am late..

5) My computer  is working  fast now.

6) It's raining steadily in São Paulo today.



segunda-feira, 25 de abril de 2016

ESTILÍSTICA


A Estilística está relacionada com a função expressiva, que pretende conferir emoção ao discurso através de recursos como as figuras de linguagem
A Estilística está relacionada com a função expressiva, que pretende conferir emoção ao discurso através de recursos como as figuras de linguagem

Estilística é a parte dos estudos da linguagem que, como o próprio nome denota, preocupa-se com o estilo. Nela, a linguagem pode ser utilizada para fins estéticos, conferindo à palavra dados emotivos.
A linguagem afetiva é representada por esse importante recurso, no qual podemos observar os processos de manipulação da linguagem utilizados para extrapolar a mera função de informar. Na Estilística há um interessante contraste entre o emocional e o intelectivo, estabelecendo uma relação de complementaridade entre seu estudo e o estudo da Gramática, que aborda a linguagem de uma maneira mais normativa e sistematizada.
Muitas pessoas ainda associam o estilo a uma ideia de deformação da norma linguística, o que não é necessariamente uma verdade, visto que existe uma grande diferença entre traço estilístico e erro gramatical. O traço estilístico acontece quando há uma intenção estético-expressiva que justifique o desvio da norma gramatical. Já o erro gramatical não apresenta uma intenção estética, pois configura-se apenas como um desconhecimento das regras.
Existem, pois, os seguintes campos da Estilística:
⇒ Estilística fônica;
⇒ Estilística morfológica;
⇒ Estilística sintática;
⇒ Estilística semântica.
Para auxiliar na organização das palavras, tanto na linguagem escrita como na linguagem oral, a Estilística ocupa-se do estudo dos elementos expressivos, abarcando assim a conceitualização e os diversos usos das figuras, vícios e funções de linguagem. A partir da leitura de nossos artigos, você poderá entender quão importante é a Estilística, um recurso amplamente utilizado em diversos gêneros, especialmente na linguagem poética e na linguagem publicitária.

Fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/estilistica.html




HOMONÍMIA E POLISSEMIA

É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica - HOMÔNIMOS.

As homônimas podem ser:

Homógrafas heterofônicas (ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia.
Exemplos:

gosto (substantivo) - gosto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo gostar)

conserto (substantivo) - conserto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo consertar)

Homófonas heterográficas (ou homófonas) - são as palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.
Exemplos:

cela (substantivo) - sela (verbo)

cessão (substantivo) - sessão (substantivo)

cerrar (verbo) - serrar (verbo)

Homófonas homográficas (ou homônimos perfeitos) - são as palavras iguais na pronúncia e na escrita.
Exemplos:

cura (verbo) - cura (substantivo)

verão (verbo) - verão ( substantivo)

cedo (verbo ) - cedo (advérbio)


Curiosidades:
cesta = utensílio de vime, etc.
sexta = ordinal referente a seis.

cheque = papel com ordem de pagamento.
xeque = lance no jogo de xadrez, ex-soberano da ex-Pérsia (atual Irã), perigo.

cocho = vasilha, recipiente onde se colocam alimentos ou água, para animais.
coxo = que manca de uma perna.

concerto = harmonia, acordo, espetáculo.
conserto = ato de consertar, remendar.

coser = costurar.
cozer = cozinhar.

empoçar = formar poça.
empossar = dar posse a.

intercessão = ato de interceder.
interseção = ponto onde duas linhas se cruzam.

ruço = pardacento, cimento; alourado.
russo = relativo à Rússia.

tacha = pequeno prego, tacho grande.
taxa = imposto, juros.

tachar = censurar.
taxar = regular, determinar a taxa.

Polissemia
É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados.
Exemplos:

Ele ocupa um alto posto na empresa.
Abasteci meu carro no posto da esquina.

Os convites eram de graça.
Os fiéis agradecem a graça recebida.




Fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/homonimia-polissemia-.html

INTERGENERICIDADE OU INTERTEXTUALIDADE INTERGÊNEROS

A intergenericidade, ou intertextualidade intergêneros, consiste na fusão de gêneros diferentes para cumprir um determinado propósito comunicativo.
Os gêneros textuais são tipos estáveis de enunciados com estruturas e conteúdos temáticos que facilitam sua definição. Estão intrinsecamente relacionados com os nossos atos de fala: para cada situação comunicativa existe um gênero que melhor se adapta ao contexto, por isso podemos afirmar que existe uma incontável quantidade de gêneros.
Os gêneros, assim como a linguagem e a comunicação, são dinâmicos e, por esse motivo, podem sofrer modificações ao longo do tempo. A intergenericidade, ou intertextualidade intergêneros, é um fenômeno de hibridização decorrente da mistura de gêneros, ou seja, a intergenericidade ocorre quando um determinado gênero apresenta uma forma mista. Essa mistura acontece em virtude do propósito comunicacional, quando um gênero assume a forma de outro para uma melhor comunicação com o interlocutor. Observe alguns exemplos de intergenericidade e bons estudos!

Exemplos de intergenericidade
A poesia concreta foi utilizada para auxiliar na construção de sentidos do anúncio publicitário
A poesia concreta foi utilizada para auxiliar na construção de sentidos do anúncio publicitário

No anúncio acima, a intergenericidade consistiu na mistura entre os gêneros poesia e anúncio publicitário. Observando a disposição das palavras na página, podemos associar a peça publicitária à poesia concreta, tipo de poesia experimental basicamente visual que alia a estrutura do poema ao seu conteúdo. É interessante notar também que a linguagem adotada na elaboração da mensagem foi a linguagem literária, fato que reafirma o fenômeno da hibridização entre gêneros.

No anúncio publicitário da Editora Abril, dois gêneros textuais foram misturados: o gênero carta e o gênero anúncio
No anúncio publicitário da Editora Abril, dois gêneros textuais foram misturados: o gênero carta e o gênero anúncio

Na imagem acima, onde se lê: Sou índio da nação xerente e tenho orgulho disso. Não acreditei quando vi no mapa das páginas 14 e 15 da revista de Abril (“A saga dos velhos brasileiros”) um time de futebol formados por índios xerente do Tocantins, onde fica a querida aldeia onde morei e onde ainda vivem meu irmão e minha irmã. Aqui vai meu endereço caso algum leitor da revista queira me escrever: Manoel Moreno Watothery de Carvalho Caixa Postal 10874 CEP 70300-980, Brasília - DF, podemos identificar a presença de dois gêneros: o gênero carta e o gênero anúncio publicitário. Utilizando o recurso da intergenericidade na elaboração do conteúdo, a revista apresenta uma carta enviada por um leitor que posteriormente foi utilizada como anúncio para justificar a importância social da publicação. Embora seja uma carta e apresente todas as características do gênero, acabou exercendo a função de anúncio publicitário. Observe outro exemplo:

(...) Hoje não dá
Hoje não dá
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno temperar
Com essência de espírito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça (...)”.
(Os anjos – Legião Urbana)

Também podemos notar a intergenericidade na letra da canção composta por Renato Russo. Nela, observa-se a fusão de dois gêneros: o gênero letra de música e o gênero receita. O gênero receita está a serviço do gênero letra de música, embora a função deste seja preservada.


Fonte:http://portugues.uol.com.br/redacao/intergenericidade.html

VERSATILIDADE PRONOMINAL

Você já ouviu falar na versatilidade pronominal? Ela acontece em situações específicas da escrita e da oralidade, demandando cuidado e análise para ser identificada. Nós já sabemos que o pronome é uma classe de palavras que se refere a um significado lexical indicado pelo contexto de uma oração ou pela situação. No discurso, geralmente duas pessoas estão determinadas:
1ª. eu (a pessoa que corresponde ao falante);
2ª. tu (a pessoa correspondente ao falante).

Há, ainda, uma 3ª pessoa, esta, indeterminada, que apontará para outra pessoa ou coisa integrante da relação comunicativa. Contudo, embora seja possível identificar e determinar as pessoas do discurso, nem sempre podemos dizer que eles sempre ocupam o mesmo lugar no discurso no que diz respeito à semântica. Observada essa questão, temos aquilo que os linguistas chamam de versatilidade pronominal.

Exemplos de versatilidade pronominal

Um “eu” que expressa outra pessoa:
Em um discurso, geralmente a primeira pessoa é facilmente identificada, não é mesmo? Mas não podemos generalizar a questão, visto que, em alguns casos, o “eu” não é necessariamente a pessoa que fala.
Chamamos de “elocutivo” a pessoa que fala; “alocutivo” a pessoa com quem se fala, e “delocutivo” a pessoa de quem se fala, independentemente do pronome empregado. Observe a letra da canção O meu amor, de Chico Buarque:
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada (...)”.

Esse sujeito que reside em meu, minha (pronomes possessivos) e me (pronome pessoal oblíquo) não se refere ao autor da música, mas sim à personagem da letra da canção, e fosse um poema, poderíamos chamar essa personagem de eu lírico. Portanto, analisando detidamente o fragmento da canção, podemos afirmar que meu, me e minha são exemplos de pronomes delocutivos, pois o autor está denotando a pessoa de quem se fala.
Quando "ele" sou eu:
E quando o “ele” transforma-se em um pronome elocutivo? Pois bem, em algumas situações, o pronome “ele” passa a fazer referência à própria pessoa que fala. Observe o exemplo:
O entregador de gás bateu à porta com força e insistência. Sua atitude irritou a dona de casa, que disse aos berros: “Já vai, já vai!”.

Ao analisarmos a sentença em destaque, percebemos que esse “já vai”, na verdade, observada sua estrutura profunda, quer dizer “já vou”. O sujeito do “já vai” é o pronome “ele”, o que comprova a ocorrência do pronome elocutivo.
O nós que não nos inclui:
Seria isso possível? A resposta para a pergunta é... sim, há casos em que o pronome nós não inclui aquele que fala. Observe o exemplo:
A professora chegou na sala de aula e perguntou para os alunos:
“Como passamos o final de semana? Fizemos a lição de casa?”

Nas formas verbais “passamos” e “fizemos”, aquele que fala, ou seja, a professora, não está inclusa, refere-se apenas aos alunos. Portanto, esse “nós” é um pronome alocutivo, pois faz referência à pessoa com quem se fala.
Quem é "você"?
Você sai de casa, (você) enfrenta duas horas no trânsito, (você) chega na agência bancária e então (você) percebe que você esqueceu a carteira com todos os documentos... Que tristeza!

Afinal, quem é esse “você” no discurso acima? Será que o elocutor está referindo-se a uma segunda pessoa? Você, embora inconscientemente, sabe que o “você” ao qual o elocutor refere-se trata-se dele mesmo, que utiliza a forma de 2ª pessoa para que o leitor ou o interlocutor possa sentir-se como ele sentiu-se na situação descrita.
→ “Ele” é 2ª pessoa:
Observe o seguinte exemplo:
O filho dirige-se à mãe e em tom de súplica indaga:
“Mamãe, posso fazer bagunça no seu quarto?”
Ao que ela responde:
Ele ainda pede!”.

Esse “ele” passou a ser, de acordo com o contexto da frase, um pronome de tratamento de 2ª pessoa, pois em vez de a mãe responder “Você ainda pede?”, ela diz, como quem se mostra espantada com o pedido, “Ele ainda pede!”. Portanto, o “ele” foi deslocado de sua significação habitual, fazendo as vezes do tu ou do você.


FONTE:http://portugues.uol.com.br/gramatica/versatilidade-pronominal.html

ENCADEAMENTO TEXTUAL


 Para garantir a coesão textual, devem ser observados determinados princípios em diferentes níveis:
  • ƒƒEstruturação dos parágrafos – um parágrafo é uma unidade textual formada por uma ideia principal à qual se ligam ideias secundárias. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos podem ser desenvolvidos por comparação, por causa-consequência, por exemplificação, por detalhamento, entre outras possibilidades. Deve haver uma articulação entre um parágrafo e outro.
  • ƒƒEstruturação dos períodos – pela própria especificidade do texto dissertativo-argumentativo, os períodos do texto são, normalmente, estruturados de modo complexo, formados por duas ou mais orações, para que se possa expressar as ideias de causa-consequência, contradição, temporalidade, comparação, conclusão, entre outras. ƒƒ
  • Referenciação – as referências a pessoas, coisas, lugares e fatos são introduzidas e, depois, retomadas, à medida que o texto vai progredindo. Esse processo pode ser expresso por pronomes, advérbios, artigos ou vocábulos de base lexical, estabelecendo relações de sinonímia, antonímia, hiponímia, hiperonímia, uso de expressões resumitivas, expressões metafóricas ou expressões meta discursivas.

RECOMENDAÇÕES
Procure utilizar as seguintes estratégias de coesão para se referir a elementos que já apareceram no texto:
a)  substituição de termos ou expressões por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, advérbios que indicam localização, artigos;
b)  substituição de termos ou expressões por sinônimos, antônimos, hipônimos, hiperônimos, expressões resumitivas ou expressões metafóricas;
c)  substituição de substantivos, verbos, períodos ou fragmentos do texto por conectivos ou expressões que resumam e retomem o que já foi dito; e
d)  elipse ou omissão de elementos que já tenham sido citados ou sejam facilmente identificáveis.

Resumindo: na elaboração da redação, você deve evitar: ƒƒ
  • frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; ƒƒ
  • sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos, reproduzindo usos típicos da oralidade; ƒƒ
  • frase com apenas oração subordinada, sem oração principal; ƒƒ
  • emprego equivocado do conector (preposição, conjunção, pronome relativo, alguns advérbios e locuções adverbiais) que não estabeleça relação lógica entre dois trechos do texto e prejudique a compreensão da mensagem; ƒƒ
  • emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; e ƒƒ
  • repetição ou substituição inadequada de palavras sem se valer dos recursos oferecidos pela língua (pronome, advérbio, artigo, sinônimo).



http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2013/guia_de_redacao_enem_2013.pdf













sábado, 23 de abril de 2016

SO AND SUCH

     1) SO

     O advérbio so significa "tão" e é usado diante de adjetivos ou de outro advérbios.

Exemplos:
The baby-sitter is so patient with the children.

He speaks English so well. Are you sure he's not British?

2) SUCH
    
Such também pode significar "tão" e deve ser usado quando o adjetivo é seguido de substantivo.
Se o substantivo é um count noun no singular, usa-se such a or such an.
Quando se trata de mass noun, usa-se somente such.
Exemplo:
This is such a heavy box (that) I'm afraid I can't carry it.

We haven1t had such an enjoyable afternoon in years.

Our neighbors are such nice people!

Quando o substantivo não está precedido  de adjetivo, such significa "tal,tais"
Exemplo:

We have never heard of such a thing!
How does the baby-sitter manage to treat the children with such patiente?


SO MUCH / SO MANY

Diante de much ou many usa-se so para indicar "tanto(a). tantos(as), mesmo que much  e many estejam acompanhados de substantivo.

Exemplos:
He usually drinks so much beer"
She made so many mistakes (that) she didn't pass the examination. 

Notas
Such as significa "por exemplo", "tais como".
Exemplo.
In that school teenagers usually engage in differente sports such as basketball, football and volleyball.

Em linguagem literária, pode=se usar so + adjetivo + a (na) + substantivo.

Exemplo.
It was such a good show that everyone wanted to see it again.
It was so a good show that everyone wanted to see it again.



Fonte:Anglo / Ensino Médio- 2004

SOME / ANY / COMPOUD FORMS

I) Some and compoud forms

    Some significa alguns, algumas, um pouco de, e deve ser usada em orações afirmativas, seguida ou não de substantivo
Exemplos:

Peter has some friends in Boston.

Please give me some water.

- Have you made many mistakes?
- Well, some.

      As formas compostas something (algo, alguma coisa), someone ou somebody(alguém) e somewhere (algum lugar) também são usadas com orações afirmativas, mas não podem ser seguidas de substantivos, embora possam vir acompanhadas de adjetivo.
Exemplos:

I've bought something new for you at the market.

There's someone (somebody) waiting for her outside.

His shoes must be somewhere inthe house, but he can't find them.


NOTA:
      Some e as formas podem ser usadas em orações interrogativas quando uma resposta "sim" é esperada; isso ocorre principalmente quando se trata  de convite ou oferecimento.

Exemplos:
You look extremely worried. Have you had some bad news from your family?

Would you like something to eat?


II) Any and compound forms

    Em orações interrogativas e negativas deve-se normalmente usar any ou as formas compostas anything, anyone (ou anybody) e anywhere, em lugar de some ou composto.
Exemplos:

-Did you buy any clothes this morning?
-No, I didn't have any money with me.

-Is there any orange juice left
-No, sorry. There isn't any.

-Do you have anything to tell me?
-No, I didn't have anything to tell you.

- Can anyone help me with the work?
- There isn't anyone available right now.


NOTA:

    Any e as formas compostas podem ser usadas em orações afirmativas , com o sentido de qualquer (qualquer coisa, qualquer pessoa, qualquer lugar).
Exemplos:

    The symptoms are very clear. Any (qualquer) doctor will tell you how to treat this disease.

     - What can I bring you for lunch?
     - Anything (qualquer coisa) I'm not really hungry.


    Em certas orações a negação não se encontra no verbo, mas em algumas palavras  como: never, without, hardly (quase não, dificilmente), scarcely (mal, quase não) seldom, rarely.
Exemplo:
   I can hardly see anything from here. It's too far away.


Fonte: Anglo: Ensino Médio / 2004







quinta-feira, 21 de abril de 2016

Exercícios sobre uso da CRASE

1. Coloque o acento indicativo de crase nos casos em que for adequado.

  1. Vou a repartição pública.
  2. Todas as horas ela está na janela.
  3. A filha relatou o sonho a mãe.
  4. Não conheço a empregada.
  5. Revele-me a charada.
  6. A história agradou a turma.
  7. A aula de política começará as quatro e meia da tarde.
  8. São raras as vezes em que buscamos participar ativamente das decisões em nossa cidade.
  9. Viver as custas do Estado não deve ser o objetivo de nenhum político sério.
  10. Antônio frequenta um grupo de estudos sobre participação politica durante a noite.
  11. A participação politica deve ser efetivada de acordo com as regras instituídas pelo regime democrático e não feita a força, desrespeitando os direitos dos outros.
Gabarito
1, à repartição
3, à mãe
6, à turma
7, às quatro e meia da tarde.
8, não ocorre crase pois as vezes funciona como sujeito de são raras.
9, às custas
10, não ocorre crase pois a expressão "a noite"  é regida por durante.
11, à força


Intertextualidade, Interdiscursividade e Paródia

     Intertextualidade é a relação entre dois textos caracterizada por um citar o outro.
     Há diferentes tipos de intertextualidade. A intertextualidade pode ter uma base temática, quando os textos apresentam em comum um tema, uma determinada ideologia ou visão de mundo, por exemplo, a que ocorre entre a tragédia grega Medeia, de Eurípedes, e a peça teatral Gota d'água, de Chico Buarque, uma versão moderna desse texto. Também pode ter uma base estilística, quando um texto apresenta certos procedimentos muito conhecidos em outro texto, como, por exemplo, o emprego de palavras, expressões ou estruturas sintáticas similares. Compare os dois textos a seguir.

As armas e os barões assinalados                              As salas e becões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana                                 Da oriental praia paulista 
Por mares nunca dantes navegados,                          Partiram em missão desumana
Passaram ainda além da Taprobana,                          A bater inimigos colorados.
Em perigos e guerras esforçados                               Depois do empate                                   
Mais que permitia a força humana,                            Três a três em pleno alçapão,
E entre gente remota edificaram                               Queriam ao menos 1 a 0,
Novo reino, que tanto sublimaram                             e o sonho manter no coração.
[...]                                                                        [...]

in "Os Lusíadas" de Luís de Camões                                       (José Roberto Torero. Folha de S. Paulo,8/3/2002)



      Os versos de Luís de Camões homenageiam o heroísmo dos navegantes portugueses, que, no século XV, saindo de Portuga (a "ocidental praia lusitana") com suas caravelas, conseguiram ultrapassar a Taprobana (ilha do Ceilão, limite oriental do mundo conhecido na ´época). O jornalista José Torero, referindo-se a um jogo entre Santos e Internacional, ocorrido em Porto Alegre pela Copa do Brasil, estabelece uma relação intertextual  com o poema de Camões, transmitindo assim a noção de grandiosidade do jogo e, ao mesmo tempo, reverenciando os esforços do grupo santista, comparados aos feitos dos navegantes portugueses.


COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL


     Um texto não pode ser construído com frases soltas, desconexas e a alteração da sequência de suas partes pode modificar profundamente seu sentido. Para um texto ter unidade de sentido , para ser um todo coerente, é necessário que apresente textualidade, isto é, que apresente conexões gramaticais e articulação de ideias. Ou seja, que apresente coesão e coerência textuais.

    Coesão textual são as conexões gramaticais existentes entre palavras, orações, frases, parágrafos e partes maiores de um texto.
    As palavras que realizam conexões gramaticais, também chamados conectores, são substantivos, pronomes, conjunções, preposições, etc. São comuns nesse papel ainda palavras como isso, então, aliás, também, isto é, entretanto, e, por isso, daí, porém, mas, entre outras.
    Como os conectores são portadores de sentido, eles também contribuem para construir a coerência de um texto.
Veja o exemplo abaixo:

" Existe um outro tipo de corrupção na política da qual nós nunca falamos: é a corrupção do sistema político. Esta não se trata de surrupiar o bem público. Ela consiste em tomar decisões com base em influências questionáveis, e não com vista no que é melhor para resolver problemas e melhorar o país. Trata-se de um sistema eu funciona melhor para uns do que para outros porque deveria nos representar, mas não nos representa."

    No texto acima, o pronome demonstrativo "esta" e o pronome pessoal "ela" remetem à "corrupção do sistema político." Este tipo de coesão é conhecido como remissão anafórica - quando uma palavra ou expressão retorna outra. Já a conjunção "porque" é um conectivo que estabelece uma relação de causa, enquanto a conjunção "mas" estabelece uma relação de adversidade. Logo, a coesão refere-se à forma ou à superfície de um texto. Ela é mantida  por meio de procedimentos gramaticais, isto é, pela escolha do conectivo adequado na conexão dos diversos enunciados que compõem um texto.
   
    Coerência textual é a estruturação lógico-semântica de um texto, isto é, a articulação de ideias que faz com que numa situação discursiva palavras e frases componham um todo significativo para os interlocutores.
    Um dos princípios básicos da coerência textual é a não contradição, ou seja, as ideias não podem ser contraditórias entre si nem apresentar incoerência em relação à realidade, a não ser que a contradição seja proposital.
Veja o exemplo abaixo:

" Existe um outro tipo de corrupção na política da qual nós nunca falamos: é a corrupção do sistema político. Portanto, esta não se trata de surrupiar o bem público. Ela consiste em tomar decisões com base em influências questionáveis, e não com vista no que é melhor para resolver problemas e melhorar o país. Trata-se de um sistema eu funciona melhor para uns do que para outros por isso deveria nos representar, por conseguinte não nos representa."

   Observe que, no texto que você acabou de ler, foram inseridos elementos conectivos que, mal empregados, terminaram deixando o texto confuso, incoerente. Nesse sentido, é importante notar que, por vezes, a coesão leva a um problema de coerência em um texto, apesar de serem fenômenos distintos. A coerência resulta da relação harmoniosa entre os pensamentos ou ideias apresentados num texto sobre determinado assunto. Refere-se, dessa forma, ao conteúdo, ou seja, à sequência ordenada das opiniões ou fatos expostos.


A Coerência e o Contexto Discursivo

     Além da não contradição e dos conectores, outro aspecto importante para avaliar a coerência de um texto é o contexto discursivo. Imagine , por exemplo, as falas seguintes, ditas por uma mãe e seus filhos:
---- Está armando uma chuva muito forte. Por isso, ninguém sai de casa!
---- Está armando uma chuva muito forte. Por isso, vamos sair de casa!
 
    Os dois enunciados estão estruturalmente bem-formados, pois fazem uso do recurso coesivo por isso, portanto, pode-se considerar que ambos apresentam coesão. Entretanto, pelo sentido das falas, tendemos a julgar como coerente apenas o primeiro enunciado, pelo fato de geralmente pressupormos  que, se uma chuva muito forte está por vir, as pessoas não devem sair de casa. 


    Vejamos estas duas manchetes de jornal:

Rio sobe com chuva e secretário recomenda ao carioca ficar em casa.
                                                                                                                                                     ( O Globo, 29/1/2012)

Chuvas expulsam mais de 14 mil pessoas de casa no Estado do Rio.
Bombeiros resgatam família soterrada dentro de fusca nesta quarta.
                                                                                                                                                             (  R7, 11/1/2012)


     No contexto discursivo da primeira manchete, o primeiro enunciado mantém-se coerente, pois ficar em casa equivale a segurança. No contexto discursivo da segunda manchete, entretanto, o enunciado "Chuvas expulsam mais de 14 mil pessoas de casa no Estado do Rio" também  é coerente , pois, nessa situação, ficar em casa implica risco.
     Como se vê, coerência e coesão são fatores de textualidade regulados pelo contexto discursivo. Não podem, assim, ser avaliadas em frases isoladas, desvinculadas dos textos em que estavam originalmente inseridas, desconsiderando-se a situação de comunicação.

IMPORTANTE!
A incoerência não se dá apenas por problemas com conectivos, mas por falta de relação entre as partes. Pode ocorrer, inclusive, um texto sem o uso explícito de elementos coesivos , mas que , em sua textualidade, não deixa de ser coerente.
Exemplo.

Olhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum sinal de vida humana. Tentativa desesperada de recordar alguma coisa. Nada. (...)

Coesão não é condição necessária nem suficiente para que um texto seja um texto. Mas o uso de elementos de coesão assegura a legibilidade, explicitando os tipos de relação entre os segmentos do texto.





Fonte: Texto e Interação - William Cereja e Thereza Cochar / 2013.
            Linguagem e Códigos - Português I / Abril coleções - São Paulo, 2012.

   
    

quarta-feira, 20 de abril de 2016

FIGURAS DE HARMONIA


Figuras de Harmonia

  Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura "imitar" sons produzidos por coisas ou seres.

  As figuras de linguagem de harmonia ou de som são: 
            a) aliteração               b) assonância
            c) paronomásia          d) onomatopeia 

A) Aliteração:
Ocorre aliteração quando há repetição da mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em posição inicial da palavra.

Exemplo: "Toda gente homenageia Januária na janela."

B) Assonância: 
Ocorre assonância quando há repetição da mesma vogal ao longo de um verso ou poema.

Exemplo: "Sou Ana, da cama
                
da cana, fulana, bacana
                
Sou Ana de Amsterdam."

C) Paronomásia: 
Ocorre paronomásia quando há reprodução de sons semelhantes em palavras de significados diferentes.

Exemplo: "Berro pelo aterro pelo desterro
                
berro por seu berro pelo seu erro

                quero que você ganhe que você me apanhe
                sou o seu bezerro gritando mamãe."

D) Onomatopeia: 
Ocorre quando uma palavra ou conjunto de palavras imita um ruído ou som.

Exemplo: "O silêncio fresco despenca das árvores.
                Veio de longe, das planícies altas,
                Dos cerrados onde o guaxe passe rápido...
                Vvvvvvvv... passou." 

O DISCURSO CITADO

         Discurso citado é o discurso ou parte de discurso que é incorporado por outro discurso.
         Ocorre em todos os tipos de linguagem: no cinema. no teatro, na música, na literatura, nas artes plásticas, no jornalismo, na publicidade e etc.
         Mikhail Bakhtin (1895 - 1975), filósofo e teórico da linguagem russo, defendia a ideia de que não existe discurso puro e original. Todo discurso, segundo ele, é uma resposta ao discurso de outra pessoa, seja para confirmar, seja para ampliar ou discordar do que o outro disse.
        Assim, mesmo sem ter consciência disso, a todo instante dialogamos com o discurso dos outros e trazemos para o nosso discurso diferentes vozes com que temos contato: as vozes de autores de livros. jornais e revistas que lemos, dos professores que nos ensinam, dos familiares com quem convivemos, a voz dos juristas que elaboram as leis que regem a sociedade. Enfim, para se construir, nosso discurso incorpora os discursos de muitas outras pessoas.

Exercícios

     Observe e compare as duas pinturas a seguir, a primeira é o quadro O grito (1893). de Edvard Munch (1863 - 1944), pintor expressionista do período de transição do século XIX para o século XX; a outra, chamada  O berro, é de Maurício de Sousa, autor atual de história em quadrinhos.

O grito (1893), de Edvard Munch

(Mauricio de Sousa, Histórias em quadrinhos com a
Turma da Mônica. São Paulo: Globo, 2010. v 2, p. 32)



1. O quadro de Edvard Munch foi pintado no final do século XIX. Observe o espaço retratado, as cores utilizadas e a personagem que está em primeiro plano. A personagem central tapa os ouvidos com as mãos e tem olhos e boca abertos. Que impressões a personagem e a tela como um todo transmite a você?

2. Observe agora o quadro de Mauricio de Sousa. Pintado em 2008, ele faz uma "releitura" do quadro de Munch, isto é, cita a tela de Munch em forma de paródia.

a) Que elementos do quadro de Mauricio de Sousa nos lembram o de Munch?

b) Que novo elemento Mauricio de Sousa incorporou a seu quadro?

3. Compare, nos dois quadros, as duas personagens que estão ao fundo. Que diferença há entre elas?

4. Os elementos presentes no quadro de Munch, ao serem deslocados de seu contexto e transpostos para a tela de Mauricio de Sousa, ganham sentido diferente.

a) Por que isso ocorre?

b) Interprete o quadro de Mauricio de Sousa. Qual o sentido que ele sugere?

c) Que efeito resulta da transposição das personagens de Mauricio de Sousa para o quadro  de Munch? Justifique sua resposta.


      Mauricio de Sousa, quando pintou O berro, pretendia dialogar com o quadro de Munch, e, assim, homenageá-lo. Para fazer isso, citou-o claramente, incorporando em seu quadro alguns dos elementos do quadro de Munch.




RESPOSTAS

1. Pessoal. Espera-se como resposta algo relacionado com dor, sofrimento, angústia, desespero.

2.a. A figura humana que tapa os ouvidos, duas figuras ao fundo, as cores, as pontes.
2.b. A foice da Dona Morte.

3. No quadro de Munch, as imagens não são nítidas, no quadro de Mauricio de Sousa, aparecem claramente as personagens Frank (Frankenstein) e Penadinho (um fantasma), que fazem parte da turma do Penadinho.

4.a. Porque esses elementos agora compõem um outro todo significativo.
4.b. Sugere espanto, admiração, surpresa por parte da Dona Morte.
4.c. Provoca humor, pois a aproximação de dois universos tão distintos acaba sendo engraçada. 





Fonte: Texto e Interação / William Cereja, Thereza Cochar; 2013






terça-feira, 19 de abril de 2016

ORAÇÕES REDUZIDAS DE INFINITIVO

      As orações introduzidas por conjunções ou pronomes relativos, e que apresentam o verbo flexionado, normalmente, no modo indicativo  ou subjuntivo, chamam-se orações reduzidas.
      As orações construídas com as formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio) do verbo, sem a necessidade de conjunções ou pronomes relativos para introduzi-las, chamam-se orações reduzidas.

Orações Reduzidas de Infinitivo
    
     As orações reduzidas de infinitivo podem ser desenvolvidas em subordinadas substantivas, subordinadas adjetivas e subordinadas adverbiais.

A) Subordinadas Substantivas
1. subjetiva

Convém / entregar a nota fiscal
                que entreguem a nota fiscal

2.objetiva direta

Eu espero / vencer mais este obstáculo.
                   que eu vença mais este obstáculo

3. objetiva indireta

Tua volta depende / de terminares o curso.
                                 de que termines o curso.

4. completiva nominal

Tinha medo / de não repararmos nele.
                       que não reparássemos nele.

5. predicativa:

O quadro parecia / não ser de Renoir.
                              que não era de Renoir

6.apositiva:

Isto me aflige: / viverem sem nenhum teto.
                          que vivam sem nenhum teto




B) Subordinadas Adjetivas:

1. restritiva:
Via o subúrbio / a passar pela vidraça.
                          que passava pela vidraça

2. explicativa:
O pescador observava sua rede, / a afundar no rio.
                                                    que afundava no rio


C) Subordinadas Adverbiais

1. temporal:
O jogador ergueu a taça / ao ganhar o belo troféu.
                                          quando ganhou o belo troféu

2. causal:
Não participou do torneio / por estar adoentado.
                                             porque estava adoentado

3. final:
Havia longas filas / para se tirar a carteira de trabalho.
                               para que se tirasse a carteira de trabalho

4. condicional:
Não terás minha permissão /  sem fazeres tuas tarefas.
                                               sem que faças tuas tarefas

5. consecutivas:
O som estava tão alto / a ponto de acordar os vizinhos.
                                      a ponto de que acordasse os vizinhos

6. concessivas:
Conseguiu- lhe a vaga, / apesar de não crer em sua competência.
                                      apesar de que não cresse em sua competência











































segunda-feira, 18 de abril de 2016

EXERCÍCIOS SOBRE ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

1. Classifique as orações subordinadas substantivas.

a. Seu lema é este: que se viva o presente com alegria.
b. O presidente foi cercado por quem o apoiava.
c. O trato era que ela permanecesse no local.
d. Manifestou-se contrariamente a que adiassem a festa.
e. O juiz foi favorável a que o réu se pronunciasse.
f. O guarda informou-o de que seria multado.
g. Ela pediu-lhe que voltasse mais cedo naquele dia.
h. É necessário que se extinga a violência no mundo.
i. Esperava-se que o mundo findasse no ano 2000.

GABARITO
a. Seu lema é este: -  oração principal 
que se viva o presente com alegria.  - oração sub. subst. apositiva

b. O presidente foi cercado ( verbo de sentido passivo) - oração principal 
por quem o apoiava. (agente da passiva) - oração sub. subst. agente da passiva

c. O trato era - oração principal 
 que ela permanecesse no local. - oração sub. subst. predicativa

d. Manifestou-se contrariamente ( advérbio) - oração principal 
a que adiassem a festa. - oração sub. subst. completiva nominal

e. O juiz foi favorável ( adjetivo) - oração principal 
 a que o réu se pronunciasse. - oração sub. subst. completiva nominal

f. O guarda informou-o (verbo transitivo direto e indireto) - oração principal 
 de que seria multado. - oração sub. subst. objetiva indireta

g. Ela pediu-lhe ( verbo transitivo direto e indireto) - oração principal 
 que voltasse mais cedo naquele dia. - oração sub. subst. objetiva direta
( conjunção subordinativa integrante)

h. É necessário - oração principal 
 que se extinga a violência no mundo. - oração sub. subst. subjetiva
( conjunção subordinativa integrante)

i. Esperava-se (verbo passivo - era esperado) - oração principal 
 que o mundo findasse no ano 2000. - oração sub. subst. subjetiva
( conjunção subordinativa integrante)


quinta-feira, 14 de abril de 2016

HÁ OU A - EXERCÍCIOS


1) Leia e complete com há ou a.

POR QUE O JABUTI É TÃO LENTO?

     Não __________ motivos para ele correr.  Durante  ____ evolução, o jabuti se adaptou _____ esse modo de vida. Seu casco lhe dá ____ proteção necessária contra os inimigos naturais. ___________ temperatura do corpo também influi no ritmo do jabuti. No inverno, o animal fica ainda mais lerdo. Mas ele só vai devagar na terra. As tartarugas marinhas nadam ___________ mais de 20 quilômetros por hora.

2) Complete as frases com há ou a.

1. Gostou de Carla? Eu _____ convidei para  a festa!
2. Vou ____ Santos neste final de semana.
3. Esta é _____ loja onde você comprou _____ sua blusa?
4. Você viu Sueli? Nós _____ encontramos na praia.
5. Isso aconteceu _______ muito tempo.
6. Daqui _______ pouco iniciaremos essa trilha _______ pé.
7. Não _______ tênis  nessa loja?




RESPOSTAS:

1) HÁ, A,A,A,A,A.
2)1 A - 2. A, 3. A,A , 4.A,5.HÁ, 6.A,A, 7.HÁ

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS - 1

Oi pessoal!
Vamos estudar um assunto muito importante: as Orações Subordinadas Substantivas.

1) DISTINÇÃO ENTRE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO

1.1. A COORDENAÇÃO

   Orações se dizem coordenadas quando, entre elas, há independência sintática, ou seja, uma não é função sintática da outra.

Ex.: " Estou preso à vida [e olhos meus companheiros.]" 
        Carlos Drummond de Andrade, "Mãos Dadas" 

"Não fugirei para as ilhas [nem serei raptado por serafins.]"
Carlos Drummond de Andrade, "Mãos Dadas" 

1.2. A SUBORDINAÇÃO

A subordinação ocorre quando uma oração é, sintaticamente, dependente da outra.

Ex.:  "Quando eu me vi sozinho] vi [ que não entendia nada."
                                     1                     2                       3
Caetano Veloso, "No dia em que vim-me embora"

    No exemplo, a oração nº 1 equivale a um adjunto adverbial de tempo da oração nº 2; a oração nº 3 é um verdadeiro objeto direto da oração nº 2. Isso caracteriza as orações as orações nº 1 e 3 como subordinadas e a nº 2 como principal.

   Chamam-se substantivas as orações subordinadas que correspondem às funções sintáticas próprias do substantivo , ou de natureza substantiva.
   Um sujeito, por exemplo, é uma função sintática desempenhável por substantivo ou equivalente. É por isso que uma oração que desempenhe função sintática de sujeito é denominada de oração subordinada substantiva  subjetiva.
Ou seja:
Oração - possui um verbo que a caracteriza.
Subordinada - porque é uma função sintática de outra oração chamada principal.
Substantiva - porque essa função sintática é própria do substantivo.
Subjetiva - porque é sujeito da oração principal

Obs.:  Na prática, tais orações são substituídas pelas palavras, isto, este. esta.
                           
                                isto                   isto
Ex.: "Quisera que soubesse [como estou triste".]
                          O.s.s.o.d.                O.s.s.o.d.  

                                   Tito Maldi, "Chove lá fora"


   São seis as orações que a nomenclatura gramatical brasileira considera subordinadas substantivas:  Subjetiva, Objetiva Direta, Objetiva Indireta, Completiva Nominal, Predicativa e Apositiva.