sábado, 3 de agosto de 2013

Days of the Week - origem

Days of the Week  - Dias da Semana


Em várias línguas, os nomes dos dias da semana originaram-se dos números e planetas. Em muitos países, alguns desses nomes foram mudados por motivos religiosos ou seculares. Em Inglês, alguns dos nomes dos dias da semana derivam de deuses Anglo-Saxões. Thursday (Quinta-Feira) e Friday (Sexta-Feira) originaram-se dos deuses Escandinavos, Thor e Freyja, por exemplo. O nome Saturday (Sábado) é uma exceção entre os outros, pois deriva de Saturno (Saturn), um deus Romano. Nos países de Língua inglesa os dias da semana são: Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday, Saturday e Sunday. A maioria dos calendários nos Estado Unidos e Canadá marcam o Domingo (Sunday) como o primeiro dia da semana, embora no Reino Unido, Irlanda, Austrália, África do Sul e América do Sul, o primeiro dia da semana é a Segunda-Feira (Monday).
Os dias da semana são compostos por cinco dias que são chamados de "weekdays"  e por mais dois dias que formam o fim de semana ("weekend"), entretanto quais os dias da semana são considerados "weekdays" e "weekend" variam de um país para outro. O primeiro dia da semana também varia de um lugar a outro e "Business day" significa "dia útil".
Veja abaixo os nomes dos dias da semana em Inglês:
Sunday (Domingo) - O nome Sunday vem de Sunnandæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English). Como a palavra sun significa sol e day significa dia, Sunday quer dizer "Dia do Sol"("Day of the Sun"). A expressão "Day of the Sun" originou-se do Latim Dies Solis.
Monday  (Segunda-Feira) - O nome Monday vem de Mōnandæg, palavra do Inlglês Arcaico (Old English). A primeira parte desta palavra vem de moon (lua em inglês). Assim, Monday significa"Dia da Lua" ("Day of the Moon"). Monday é uma tradução da expresão em Latim Dies Lunae.
Tuesday (Terça-Feira) - O nome Tuesday vem de Tiwesdæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English) que significa "Dia do Tiw" (Tiu's day). Tiw (também conhecido como TewTyr ou Tywar) foi um deus da guerra e da glória na mitologia norueguesa e no paganismo germânico. Tuesday é baseado no nome Dies Martis, do Latim, "Dia de Marte" ("Day of Mars"), o deus da guerra Romano.
Wednesday (Quarta-Feira) - O nome Wednesday vem de Wōdnesdæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English) que significa o dia do deus Germânico Woden, mais conhecido como Odin, que era o deus mais alto da mitologia norueguesa e um proeminente deus dos Anglo-Saxões e outros povos na Inglaterra até o século XVII. Wednesday é baseado no nome Dies Mercurii, do Latim, "Dia de Mercúrio" (Woden's day, em Inglês).
Thursday  (Quinta-Feira) - O nome Thursday vem de Þūnresdæg, palavra do Inglês Arcaico (Old English) que significa dia do Þunor, conhecido como Thor no Inlgês Moderno (Modern English).Thor é o deus dos trovões na mitologia norueguesa e no paganismo germânico. Thursday é baseado no nome Dies Iovis, do Latim, "Dia de Júpter" (Thor's day). No panteão Romano, templo dedicado aos deuses na Roma antiga, Júpter era o deus mais importante e mantinha seu poder por causa dos seus raios. 
Friday  (Sexta-Feira) - O nome Friday vem de Frigedæg, palavra do Inglês Antigo (Old English) que significa "Dia de Frige" (Freya's day), a deusa germância da beleza. Na verdade, trata-se de uma adaptação do latim Dies Veneris (Dia de Vênus). Frige ou Frigg era a deusa nórdica do amor, correspondente a Vênus da mitologia romana, deusa da formosura, do amor e dos prazeres. 
Saturday (Sábado) - A tradução Anglo-Saxã original de Saturday era Sæturnesdæg, que em Latim significava Dies Saturni, "Dia de Saturno" (Saturn's day). Saturday é o único dia da semana que possui origem Romana, vem de Saturn. Provavelmente os Anglo-Saxões adotaram esse nome porque não havia nenhum deus norueguês que correspondesse ao "deus Romano da agricultura".

quinta-feira, 25 de julho de 2013

English numbers exercises

EXERCÍCIOS SOBRE FIGURAS DE LINGUAGEM



I. Assinale a alternativa correta.

 01. “de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira...", a figura de linguagem presente é:
A) metáfora
B) hipérbole
C) pleonasmo
D) polissíndeto
E) antítese


02. No trecho: "O pavão é um arco-íris de plumas", enquanto procedimento estilístico temos uma:
A) metáfora
B) comparação
C) metonímia
D) hipérbole
E) anáfora

03. No trecho: "...“Plunct, plact, zum, você não vai a lugar nenhum.” (Raul Seixas) encontramos a seguinte figura de linguagem:
A) onomatopeia
B) hipérbole
C) perífrase
D) eufemismo
E) metonímia

 04. No trecho: “Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere”. (Vieira) encontramos a figura de linguagem chamada:
A) silepse de pessoa
B) elipse
C) anacoluto
D) hipérbole
E) anáfora


05. Em qual das opções há erro de identificação das figuras?

A) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo)
B) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopeia)
C) Sentei no braço da poltrona para descansar. (catacrese)
D) Li Cecília Meirelles. (metáfora)
E) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector) (onomatopeia)


06. Na expressão: “Todos estão morrendo de sede”, a figura de pensamento presente é:

A) metáfora
B) hipérbole
C) pleonasmo
D) anáfora
E) antítese


 07. Na expressão: “Faz dois anos que ele entregou a alma a Deus.” a figura de linguagem presente é:
A) pleonasmo
B) comparação
C) eufemismo
D) hipérbole
E) anáfora


08. No trecho: “O vento beija meus cabelos. ” (Lulu Santos) tem-se a figura de linguagem:
A) prosopopeia
B) onomatopeia
C) metonímia
D) hipérbole
E) metáfora


09. “Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado” (Martinho da Vila) a figura de linguagem é:
A) polissíndeto
B) comparação
C) metáfora
D) hipérbole
E) aliteração


10. “Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida”, a figura de linguagem na frase é:

A) prosopopeia
B) ironia
C) catacrese
D) hipérbole
E) anáfora


11. "Minha alma é um pastor" e " Minha alma é como um pastor" as figuras de linguagem das frases são respectivamente _______________________ e _________________.


12. " Pedro é alérgico a poeira e a cigarro" a figura de linguagem é __________.





GABARITO:

1.D - Repetição da conjunção coordenada "e"

2.A - ocorre a comparação direta entre as cores das penas do "pavão" e "arco-íris de plumas"

3.A - “Plunct, plact, zum" conjunto de palavras imitando um ruído ou som de um meio de transporte.

4.E - repetição intencional da palavra "tudo"no início dos períodos.

5.D - metonímia - autor pela sua obra

6.B - exagero deliberado ao afirmar "morrendo de sede" ao invés de dizer todos estão com sede

7.C - "entregar a alma a Deus = morreu"

8.A - "Vento = beijar " - empresta a coisa inanimada poder de ação peculiar aos seres humanos

9.E - repetição de sons consonantais em duas ou mais palavras "sonhei, sonhando, sonho, sonhado"

10.C - "dente de alho"

11. Metáfora e comparação.

12. metonímia.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

FIGURAS DE PALAVRA

Figuras de Linguagem

  As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto,  tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso linguístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poesia ao discurso.
   As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor.   A palavra empregada em sentido figurado,  não-denotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo.
  As figuras de linguagem classificam-se em:
a) figuras de palavra;
b) figuras de harmonia;
c) figuras de pensamento;
d) figuras de construção ou sintaxe.

Figuras de Palavras
As figuras de palavra são figuras de linguagem que consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
São figuras de palavras:
             a) comparação       e) catacrese
             b) metáfora             f) sinestesia 
             c) metonímia          g) antonomásia
             d) sinédoque          h) alegoria   

Comparação: Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos - feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem - e alguns verbos - parecer, assemelhar-se e outros.
Exemplos: "Amou daquela vez como se fosse máquina.
                        Beijou sua mulher como se fosse lógico.

Metáfora: Ocorre metáfora quando um termo substitui outro através de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.
Exemplo: "Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão."

 Catacrese é uma metáfora estereotipada, mas obrigatória, por atender a uma necessidade de uso, e não por um efeito expressivo. De feição nitidamente popular, resulta a catacrese da ausência de um termo próprio para designar determinado objeto ou coisa (pernas da mesa, cabeça de alfinete, etc.). É um fenômeno da pobreza (inópia) do sistema linguístico, que falha diante da necessidade de designação de uma palavra, fazendo esta representar com base numa pura analogia, um objeto ou parte de um objeto para os quais não existem nomes de referência particulares; conduzindo-a, às vezes, ao estabelecimento de relações de semelhança, até abusivas e forçadas. Ou, existindo a palavra, no caso um termo exato ou técnico, substituí-lo por um menos formal. A catacrese aproxima-se da metáfora, ou chega mesmo a confundir-se com esta: Veja os exemplos:
- Barriga da perna em vez de panturrilha.
- Céu da boca em vez de palato.
- Embarcar num trem (embarca-se na barca).
- Enterrou uma farpa no dedo (enterra-se na terra).
- Braço de mar - dente de alho - pé de montanha.

Essas metáforas já foram incorporadas pela língua, ou seja, perderam seu caráter inovador, original e transformaram-se numa metáfora comum, morta, que não mais causa estranheza. Em outras palavras, transformaram-se numa catacrese. Porém será um deslize gramatical quando não vier duma necessidade, ou seja, quando o ser ou coisa já ostentar expressão própria; por exemplo:
- Bebeu a sopa, em vez de, tomou a sopa.
- Arrancou laranjas, em vez de, colheu laranjas.
 Fora daí, admite-se a catacrese como enriquecimento metafórico:
"Dobrando o cotovelo da estrada, Fabiano sentia distanciar-se um pouco dos lugares onde tinha vivido alguns anos; [...]." (Graciliano Ramos, Vidas Secas).

A METÁFORA SINESTÉSICA (SINESTESIA) 
Palavra oriunda da Psicologia. Designa a transferência de percepção de um sentido para outro, isto é, a fusão num só ato perceptivo, de dois ou mais sentidos (sensações visuais com auditivas, gustativas, olfativas, tácteis) numa mistura de ricos efeitos expressivos. Assim, ruído áspero denota o congraçamento da audição e do tato. Outros exemplos:
- A cor cantava-me nos olhos... (visual cor e a auditiva cantar).
- Uma melodia azul tomou conta dá sala. (auditiva e visual)
- Senti saudades amargas. (sensação gustativa)
- Esse perfume tem um cheiro doce(sensação olfativa e gustativa)
- O brilho macio do cetim. (visão + tato)
- O doce afago materno." (paladar + tato)
- [...] entravam claridades cinzentas e surdas,... (C. Lispector)
Som que tem cor, fulgor, sabor, perfume. (Hermes Fontes)

A sinestesia é usada em Literatura desde a Antiguidade Clássica, entrou na moda no século XIX, graças a Baudelaire. Considerada um dos recursos mais típicos do Simbolismo, a sinestesia é reconhecida pelos linguistas como um tipo de metáfora, ou mesmo um grau de metáfora.

A METÁFORA HIPERBÓLICA (HIPÉRBOLE) 

Do Grego hyperbolê (excesso), é a figura do exagero deliberado, que leva o escritor a deformar a realidade exagerando de uma ideia, seja por amplificação, seja por atenuação, visando à obtenção de maior expressividade, quer no sentido positivo, que no negativo, segundo o seu modo particular de sentir. Exemplos:
- Corria feito um raio. – A sua alma era um vulcão.
- Comi sem parar a noite inteira! – Sou louca pelos meus filhos.
Expressões como essas fazem parte das hipérboles do dia-a-dia e, por isso mesmo, seu valor estilístico praticamente já desapareceu, porque já se incorporaram ao falar cotidiano de tal forma que as expressões não provocam mais surpresa ou estranheza. Contudo, o valor afetivo dessas expressões, permanece. Na literatura, não raro, a hipérbole é usada como um recurso estilístico: Envio beijos, mas tantos beijos / Quantas estrelas há no Brasil. Nestes versos de Martins Fontes, é fácil sentir o efeito expressivo da hipérbole.


A METÁFORA PERSONIFICADORA (PERSONIFICAÇÃO, PROSOPOPEIA OU ANIMISMO) 

Também chamada de animismo, a personificação atribui vida ou qualidades humanas a seres inanimados, irracionais, ausentes, mortos ou abstratos. A humanização ou animismo pode dar-se de vários modos, a saber:
a) Quando se conferem a objetos inanimados e a abstrações (coisas abstratas) qualificativos próprios do ser humano, por exemplo: O dia amanheceu enfurecido.
b) Ao emprestar às coisas inanimadas poder de ação peculiar aos seres humanos: A chuva semeou um pouco de esperança no solo calcinado.
c) Quando nas apóstrofes, nos dirigimos aos seres inanimados como se fossem capazes de inteligência ou compreensão: E tu, nobre Lisboa, que no mundo [...]. (Camões)
d) Quando adquirem [voz] a matéria inerte e os seres abstratos, como, por exemplo, no Criton, diálogo acerca de Sócrates na prisão, em que Platão põe as Leis a falar.

A mais genialmente arrojada prosopopeia da língua portuguesa é, sem dúvida, a personificação do Cabo das Tormentas na figura do Gigante Adamastor(Camões, Os Lusíadas, V, 39-59.)

Há, todavia, quem estabeleça distinção entre Prosopopeia, Personificação e Animismo, reservando os dois primeiros para referir a atribuição de qualidades ou comportamentos humanos a seres que não o são e o último para a expressão de sinais ou comportamentos vitais atribuídos a coisas inanimadas, como as rochas, os metais, os objetos, etc.; mas sem os elevar à categoria de humanos. Exemplificando:
- As árvores torciam-se e gemiam, vergastadas pelo vento. (Prosopopéia e personificação)
- Chegada à noite, os cumes das montanhas e os picos das serras deixavam-se adormecer no travesseiro celeste. (animismo) ®Sérgio.

Metonímia: 
Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:

a causa pelo efeito e vice-versa:
            "E assim o operário ia
            Com suor e com cimento 2
            Erguendo uma casa aqui
            Adiante um apartamento."
            2 Com trabalho.
           
o lugar de origem ou de produção pelo produto:
            Comprei uma garrafa do legítimo porto 3.
            3 O vinho da cidade do Porto.
           
 o autor pela obra:
            Ela parecia ler Jorge Amado 4.
            4 A obra de Jorge Amado.
            
o abstrato pelo concreto e vice-versa:
            Não devemos contar com o seu coração 5.
               5 Sentimento, sensibilidade.

Sinédoque:
 Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos sinédoque nos seguintes casos:

o todo pela parte e vice-versa:
"A cidade inteira 1 viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos2 de seu cavalo."  1 O povo.       2 Parte das patas.

 o singular pelo plural e vice-versa:O paulista 3 é tímido; o carioca 4, atrevido.
  3 Todos os paulistas.  4 Todos os cariocas.


 o indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum):Para os artistas ele foi um mecenas 5.
   5 Protetor.
Modernamente, a metonímia engloba a sinédoque.

Antonomásia: 
Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio.
Exemplos:
"E ao rabi simples1, que a igualdade prega, Rasga e enlameia a túnica inconsútil;
 1 Cristo
Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
O poeta dos escravos (= Castro Alves)

O Dante Negro (= Cruz e Souza)
O Corso (= Napoleão) 

Alegoria:
 A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos - um referencial e outro metafórico.
Exemplo:
 "A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente... (Machado de Assis)